domingo, 25 de maio de 2014

Vídeo da comunidade - Maria Antônia Silva da Conceição

Link do vídeo da comunidade



Atualização do entorno da comunidade - Maria Antônia Silva da Conceição.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Nome: Maria Antônia Silva da Conceição
Polo: São José do Norte



Pontal da Barra

  Meu nome é Maria Antônia Silva da conceição e eu vou falar da minha comunidade parceira que é o “Pontal da Barra”, localidade que fica localizada a cerca de 5 km da sede do Município (São José do Norte), faz parte do primeiro distrito e pertence a zona urbana. Tem como principal meio de sustento a pesca e a agricultura. É um lugar tranquilo, onde as pessoas se conhecem e a maioria possui algum tipo de parentesco.
                                                           Educação
  A escola é a instituição mais antiga da comunidade e teve seus registros por volta de 1933, naquela época as escolas eram conhecidas pelo nome da localidade. Esta foto mostra uma das antigas escolas na qual funcionou a escola “Delfina da Cunha”, como a maioria ela era de madeira.
  Somente em de 1966 é que recebeu o nome de Escola Municipal Delfina da Cunha.




   Foto cedida pela Smec


Eventos realizados pela escola


  Esta foto mostra um desfile da Escola Delfina da Cunha realizado na Quinta Secção da Barra na década de 80.
 

  Foto: cedida pela SMEC



A Escola Atual

  Foto do prédio da atual escola Delfina da cunha que possui três salas, cozinha, refeitório, sala de informática, uma sala de leitura, secretária, três banheiros, sendo um adaptado para cadeirante, um espaço destinado aos jogos pedagógicos e um pátio amplo.
 

  Foto: arquivo Pessoal

Religião

  Inicialmente quando não havia igreja na comunidade os moradores se reuniam em suas casas para rezar, realizar batizados e casamentos. Resolveram então se unir para construir uma igreja, o Senhor João Martins que era um comerciante que residia em Rio Grande mas que fornecia mercadorias aos moradores do local fez uma doação de uma imagem de Santa Terezinha que passou a ser a padroeira da comunidade. Que teve sua festa inaugural em janeiro de 1933.

                                                         A igreja nos dias atuais:






Fotos: arquivo Pessoal



Esportes
  O futebol sempre foi uma atividade muito forte na comunidade, eram realizadas partidas amistosas, torneios e campeonatos que faziam parte do lazer e integravam as comunidades. Fundado no ano de 1967. O time local chamava-se Esporte Clube União Pontalense e durante muitos anos proporcionou muitas emoções aos moradores daquela comunidade
O esporte Clube União Pontalense encerrou suas atividades há cerca de 20 anos atrás, as fotos abaixo mostram como se encontram atualmente seu campo e sua sede.





 Fotos: arquivo Pessoal.








Bibliografia:
  Fontes pesquisadas:
  Biblioteca Pública Municipal Delfina da Cunha


Histórias do Pontal - Maria Antônia Conceição





Curso de Educação do Campo
 Polo: São José do Norte
Acadêmica: Maria Antônia Silva da Conceição

Folclore
Histórias do Pontal

             Dona Maria que residiu na comunidade do Pontal por muitos anos  me contou que seu avô quando era criança juntamente com seus amigos andavam muito á cavalo (naquela época este era muito comum usar este meio de transporte na localidade), certo dia ao passar perto de uma ponte que se localizava entre o cocuruto e o Pontal da Barra eles escutavam as risadas das bruxas que habitavam aquele local, este fato aconteceu há mais ou menos setenta e cinco anos atrás.

sábado, 24 de maio de 2014

Atualização do entorno da Comunidade - Silvana Costa




UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO


Nome: Silvana Silveira da Costa.

Polo: São José do Norte.             


Comunidade Parceira

A religião era praticada em suas casas Manoel era devoto de N. Sr do Rosário possuía um quadro da Santa adaptado em uma caixa estilo capela a qual levava em procissão juntamente com seus filhos e a noite rezava o terço, diariamente. Missas eram celebradas e na oportunidade batizavam seus filhos, mais tarde começaram a ser feitas na escola, quando começaram as primeiras preparações para a primeira eucaristia.
A ideia foi de Manoel Gautério que pediu a seus filhos que caso ele falecesse doassem seu terreno quando houvesse meios de construir uma capela, após alguns anos de seu falecimento sua filha Judith Amália Gautério professora da localidade ainda influenciada pelo desejo de seu pai pediu ao seu irmão José Setembrino Gautério que mandasse fazer a escritura do terreno para dar inicio aos primeiros movimentos para a construção da capela.

  

Igreja antes de chegar a luz elétrica



Fonte:foto de Maria Helena



Igreja após a chegada da luz elétrica e atual como se encontra agora.


Fonte:arquivo pessoal 



Trata-se de uma comunidade pesqueira por isso algumas imagens de barcos de antes e agora atualmente.


 Fonte: foto de Maria Helena




Fonte: arquivo pessoal

            Essa foto mostra como era a arquitetura do local antes e agora atualmente a grande modificação que houve com o passar dos tempos à maioria das casas eram feitas de madeira hoje as casas são de alvenaria.
                                         

                                       

Fonte: foto de Maria Helena




Fonte: arquivo pessoal



FOLCLORE


 Alzira Silveira ex-moradora do Pontal da Barra relatou que costumavam aparecer lobisomem naquela localidade todas as noites de lua cheia e antigamente, pois não havia luz elétrica na localidade por esse motivo era criadas vários contos como de bruxas era muito valorizadas as simpatias e usa vão varias ervas de chá e também para fazerem simpatias em relação a suas superstições   como arruda atrás  da orelha para tirar o olho grande.  
Foi falado que costumavam colocar alpiste dentro de casa em carreiro as bruxas apareciam, catando, principalmente em casa que tinham bebes, mas não podiam contar para mínguem o nome da pessoa muito menos chamar pelo seu nome para quebrar o catando era obrigado dar surra de pau e também relatou que ela usava entrar pela fechadura das casas e disse também que elas acostumavam andar de o cavalo por isso ao animal apareciam trança dos e muitas vezes tinham carrapicho em suas crinas.
  

Endereço do link vídeo da comunidade:


quinta-feira, 22 de maio de 2014

História do entorno da comunidade - Nereu Pinheiro



UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
ABORDAGEM DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO III

O fogo da linha
                                                                                                                 Nereu Pinheiro
                                                                                                                 2014/01 Turma 3


 Conta o Sr. Ilo J. Antonio de Araujo, que por volta de 1950, onde existia uma antiga linha de trem no qual era usado por trens que transportavam pedras para a construção do Molhe Leste na 5ª secção da Barra em São José do Norte. Esta linha férrea, que já estava abandonada tinha algo estranho. Durante a noite ninguém passava por lá, pois existia uma chama de fogo que percorria os trilhos do trem e seguia as pessoas que por lá passavam. A luz que a chama produzia era sempre pelas costas dos indivíduos e quando o caminhante olhava para trás, logo se apagava antes mesmo que a visse, mas ao continuar caminhando e olhando para frente à luz voltava a iluminar e assim ia até um determinado lugar, quando ela se afastava definitivamente. Por isso até hoje as pessoas da Comunidade do Pontal da Barra contam essa história do Fogo da Linha e passam de geração em geração.


Imagens Comunidade parceira - Nereu Pinheiro







terça-feira, 20 de maio de 2014

Histórias da comunidade - Flávia Silva




“Ternos do Pontal”
Segundo o Sr. Jorge Mortola, antigo morador do Pontal da Barra, com quem conversei, quando ele ainda era jovem existia uma tradição  de cantadores de terno que visitavam algumas residências da comunidade. Ele conta também que o costume local era de começar as visitas pela residência menores deixando por ultimo a maior residência da comunidade para finalizar a noite, porque então era aí que formavam  um grandioso baile. Em cada residência em que o terno passava levava junto mais pessoas para acompanhar na próxima residência, o que formava no final da noite um grande número de simpatizantes. Era tradição também os proprietários das residências servirem doces, salgados, bebidas e em algumas delas até comida era servido.

Seu Mortola, como gosta de ser chamado, disse ser uma lástima essa tradição ter sido esquecida pela população ao longo dos anos, pois era uma das maneiras de unir as comunidades, naquela época todos se conheciam, mantinham bastante contato uns com os outros,coisa que hoje não há, pois não existe mais esse tipo de acontecimento e as pessoas devido aos seus compromissos diários acabam não tendo tempo de se visitar e acabam se tornando afastados mesmo sendo vizinhos.



                                                        Sr. Jorge Mortola